segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Avicultura bate recordes históricos em 2011, anuncia Ubabef

A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) anunciou nesta segunda, dia 9, as estatísticas consolidadas do setor avícola em 2011. Os números finais da produção de carne de frango fecharam em 13,058 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 6,8% em relação a 2010 e um recorde na história do setor.
Com este desempenho o Brasil, terceiro maior produtor mundial de carne de frango, encurtou ainda mais a distância que o separa da China, o segundo país no ranking, abaixo dos Estados Unidos. De acordo com projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção chinesa de carne de frango teria somado 13,2 milhões de toneladas em 2011, contra 16,757 milhões da norte-americana.
A diferença que separa o Brasil da China caiu, portanto, de 320 mil toneladas em 2010 para 142 mil toneladas em 2011. E a expectativa é de que 2012 termine com o Brasil na segunda posição do ranking mundial de produtores de carne de frango. Nas exportações, uma das apostas é ampliar a participação no mercado chinês que, neste ano, comprou quase 200 mil toneladas de carne de frango do país. Atualmente, 24 unidades estão habilitadas a exportar para a nação asiática. Segundo a Ubabef, mais 41 devem ser liberadas nos próximos meses. Segundo o presidente executivo da entidade, Francisco Turra, outra aposta é a abertura de outros mercados no continente, como Indonésia, Malásia e Camboja.
– Esses mercados começam de maneira mais modesta, mas a tendência é como a China, que começou com 23 mil toneladas e hoje a gente tem 200 mil, 300 mil depois. O importante é abrir – avalia.
Merece destaque, também, o fato de que o principal cliente da carne de frango produzida pela avicultura nacional é mesmo o consumidor brasileiro. Em 2011, 69,8% da produção foram destinados ao mercado interno, contemplado com os mesmos elevados padrões de qualidade e sanidade conferidos ao produto destinado ao mercado internacional.
– A performance da produção avícola em 2011 é fruto da verdadeira revolução verificada na avicultura brasileira nas últimas décadas – frisa.
Nas vendas para o Exterior, o crescimento em volume foi de 3,2%, em 3,94 milhões de toneladas. A redução de mercados como Rússia, por causa do embargo, e Egito, pela instabilidade política, foi compensada pelo crescimento nas vendas para países como Arábia Saudita, China e Japão, ainda segundo Turra. A receita com as vendas externas de carne de frango aumentou 21,2% em relação a 2010.
– Cresceu a receita, porque, enquanto o dólar estava a R$ 1,56, nós tivemos que brigar para repor o preço em dólar e deu. Era tal a demanda no mundo que a gente conseguiu repor – explica.
Perspectivas
Com relação às perspectivas para 2012 o Presidente Executivo da Ubabef destacou que, devido às incertezas da economia mundial, as empresas do setor estão adotando uma postura conservadora, prevendo um crescimento de até 2% tanto na produção quando nos volumes exportados.
Turra também destacou que, no caso do mercado externo, diante da falta de perspectiva de aumento da participação e de ganhos expressivos de market share no comércio internacional de carne de frango – em 2011 a participação do Brasil chegou a 40,2% – o foco da Ubabef será trabalhar pelo aumento da competitividade e da rentabilidade do setor. Uma das principais preocupações do setor é com o preço do milho, que responde por 65% da ração animal.
– Isto passa, por exemplo, pela melhoria da infraestrutura logística do país, e com este objetivo já entregamos um documento com quase 70 proposições ao Governo Federal. Também é necessário adequar nossa matriz tributária, outra área onde estamos em grande desvantagem frente a concorrentes internacionais. As recentes Medidas Provisórias 552 e 556, por exemplo, elevam os custos de processamento do farelo de soja, um dos principais insumos avícolas. São campos em que precisamos avançar no sentido de estimular a avicultura nacional – enfatizou Turra.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Previsão da semana

SUL

Nesta segunda, dia 9, a massa de ar seco ganha força e passa a cobrir também grande parte de Santa Catarina e do Paraná. Só chove entre o Vale do Itajaí e o leste paranaense, de forma bem leve e durante a tarde, por causa de ventos úmidos que sopram do mar. Nas demais áreas, o dia é ensolarado e as temperaturas ficam cada vez mais altas. A máxima chega aos 37°C em Uruguaiana (RS). O alerta para a baixa umidade do ar e os intensos raios ultravioleta (IUV) continua. Os índices de umidade são inferiores a 30% - o que caracteriza estado de atenção - e os índices de IUV ficam acima dos 13, considerado extremo. São recomendados cuidados com a hidratação e proteção da pele. Na terça, dia 10, volta a chover no Paraná e em partes do leste de Santa Catarina, mas de forma bem rápida e isolada, no fim da tarde. No restante da região, o tempo seco e ensolarado predomina. O aparecimento do sol logo pela manhã faz com que as temperaturas se elevem rapidamente, deixando os termômetros acima dos 32°C em grande parte da região. Os alertas para altos índices de raios ultravioletas e baixos índices de umidade são mantidos, assim como as recomendações de cuidados com a hidratação e proteção da pele. Na quarta, dia 11, o tempo não muda e as pancadas de chuva rápidas e isoladas típicas de verão ficam restritas ao litoral norte de Santa Catarina e litoral do Paraná. Entre quinta, dia 12, e sexta, dia 13, a passagem de uma frente fria traz chuvas mais generalizadas para a região Sul. Mesmo assim, o sistema avança muito rápido na direção do Sudeste e as chuvas não serão suficientes para reverter o quadro de estiagem.

SUDESTE

Nesta segunda, dia 9, o noroeste de Minas Gerais é mais uma vez duramente castigado por temporais. A região, que faz fronteira com Goiás, pode receber, entre o domingo e a segunda, mais de 150 milímetros de chuva, o que equivale a mais da metade da precipitação que costuma cair em média no mês de janeiro. Com todo esse volume em menos de 48 horas, mais do que já choveu nos últimos meses, podem ocorrer grandes transtornos, talvez até mesmo inundações. A persistência da chuva em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo faz os problemas se agravarem cada vez mais. Em São Paulo, as pancadas de chuva continuam restritas ao final da tarde, de forma rápida e isolada. Até o momento, o Estado não sofre chuva forte e constante e assim deve permanecer nesta semana. Em compensação, o calor será mais intenso em São Paulo. A partir de terça, dia 10, as chuvas começam a enfraquecer sobre o noroeste de Minas Gerais, porém continuam a atingir a Zona da Mata mineira. No entanto, pancadas de chuva continuarão a atingir toda a região. No norte do Rio de Janeiro e litoral do Espírito Santo, as precipitações continuam mais frequentes, agravando os problemas que esses Estados enfrentam com as enchentes. Em São Paulo devem ocorrer pancadas de chuva no final do dia, típicas de dias de verão. Faz bastante calor, principalmente no oeste do Estado. A partir de quarta, dia 11, as pancadas de chuva começam a enfraquecer no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Com isso, dará tempo para os moradores destes Estados contarem os prejuízos. No entanto, além da chuva não cessar completamente - continuaremos tendo pancadas de fim de tarde, típicas de verão - já no próximo fim de semana uma frente fria traz de volta os temporais ao Sudeste, desta vez atingindo também o Estado de São Paulo. Mineiros, fluminenses e paulistas terão, entre os dias 16 e 21 de janeiro, dias de intensos temporais e elevado volume acumulado.

CENTRO-OESTE

Além do fim de semana chuvoso, na segunda, dia 9, os temporais aumentam de intensidade sobre Goiás, inclusive nas capitais Brasília e Goiânia. Entre a segunda e a terça, dia 10, pode chover o normal para todo o mês nas duas capitais. Com todo esse volume de precipitação, devemos ter transtornos nas duas capitais e também em cidades do entorno. Podem ocorrer inundações. A sensação será de frio, com temperaturas muito abaixo do normal. A previsão para Brasília é de máxima de apenas 20°C, sendo que, nesta época do ano, costuma fazer quase 30°C na capital federal. Previsão de temporais também para o Mato Grosso, o centro e o sul do Estado recebem volume equivalente ao de uma semana. No Mato Grosso do Sul, as pancadas seguem a condição típica de verão: rápidas e isoladas, no final da tarde. No Estado, o calor será intenso, com máximas de mais de 35°C em alguns municípios. Na terça, dia 10, as chuvas sobre o Distrito Federal diminuem, mas não cessam. Pancadas de chuva ainda ocorrem no decorrer do dia. Na capital do país, a sensação será de frio, com temperaturas muito abaixo do normal. A previsão para Brasília é de máxima de 20°C, sendo que, nesta época do ano, costuma fazer quase 30°C. Previsão de temporais também para o Mato Grosso na terça, o sudeste do Estado recebe grandes volumes de chuva. No Mato Grosso do Sul, as pancadas seguem a condição típica de verão: rápidas e isoladas, no final da tarde. No Estado o calor será intenso, com máximas de mais de 35°C em alguns municípios. A partir de quarta, dia 11, os temporais ficam concentrados no sul e centro do Mato Grosso, acumulando altos volumes de chuva. Em Goiás e no Distrito Federal a previsão é apenas de pancadas de chuva, concentradas mais no final do dia, com pequenos acumulados, assim como no Mato Grosso do Sul, onde faz bastante calor. Nas demais localidades, a cobertura de nuvens não deixa a temperatura máxima subir muito.

NORDESTE

Nesta segunda, dia 9, áreas de instabilidade voltam a se propagar para o Nordeste. A chuva atinge a maior parte da região, mas é de baixo acumulado por serem pancadas rápidas e isoladas. As temperaturas continuam elevadas. Na terça, dia 10, o tempo seco volta a atuar sobre a maior parte do Nordeste. Poucas chuvas podem ocorrer no interior dos Estados do Maranhão e do Piauí e litoral sul da Bahia, mas de forma bem isolada e com pequenos acumulados. O calor segue com temperaturas ultrapassando os 35°C no norte da região. A quarta, dia 11, segue o mesmo padrão dos últimos dias, com predomínio de tempo seco sobre maior parte da região. As poucas chuvas que ocorrerem irão atingir ainda partes do Maranhão, Piauí e Bahia, mas com pequenos acumulados. O calor aumenta ainda mais sobre o Nordeste.

NORTE

Os temporais ficam restritos ao Amazonas na segunda, dia 9, mas ainda chove forte na forma de pancadas no Acre, Rondônia, Tocantins, Roraima e boa parte do Pará. Faz calor. Na terça, dia 10, chuvas generalizadas tomam conta da região, sendo que os temporais atingem principalmente o norte do Amazonas e Roraima. No norte do Amapá, as chuvas são ocasionadas pela presença da Zona de Convergências Intertropical. O calor continua castigando a região, sendo que somente onde a cobertura de nuvens é maior a temperatura máxima não sobe tanto. As condições mudam pouco nos dias seguintes, as chuvas ficam espalhadas por quase toda a região, sendo que os temporais são mais restritos ao oeste, no Amazonas e entre o Acre e Rondônia. No geral as chuvas tornam-se menos intensas. As altas temperaturas voltam a atingir todas as localidades.

Governo anuncia criação de projetos de agricultura de precisão em 2012 para todo o país.

Na primeira semana de 2012, o Ministério da Agricultura anunciou a criação de projetos pilotos de agricultura de precisão em todo o país neste ano. Com a medida, o governo federal pretende estimular a utilização das técnicas, por meio da realização de workshops, projetos de transferência de tecnologia, discussões sobre padronização eletrônica entre máquinas e equipamentos, entre outras ações focadas em pequenos e médios produtores.